Coroa Britânica: História e Significado
O Taj Crown: História e Significado do Símbolo da Monarquia Britânica
O tijolo da realeza britânica, o Taj Crown, é muito mais do que uma peça de joalheria. Ele representa o poder, a tradição e a continuidade da monarquia no Reino Unido, sendo um dos símbolos mais reconhecidos no mundo. Este artigo examinará a história do Taj Crown, seu simbolismo, os eventos em que é utilizado e como ele evoluiu ao longo dos séculos.
A História do Taj Crown
A origem da coroa britânica remonta à Idade Média, quando os monarcas ingleses começaram a usar coroas em suas cerimônias para simbolizar seu poder divino e secular. Ao longo dos séculos, a coroa foi adaptada, remodelada e ajustada para refletir o estilo da época e as necessidades da monarquia.
A versão atual da coroa, conhecida como Coroa de São Eduardo, foi criada em 1661 para a coroação de Carlos II, substituindo uma coroa medieval destruída durante a Guerra Civil Inglesa. Essa coroa, no entanto, é uma recriação fiel de suas predecessoras, contendo ouro maciço, pedras preciosas e um design que segue a tradição dos monarcas britânicos. Seu nome, “Coroa de São Eduardo”, faz referência ao rei anglo-saxão São Eduardo, o Confessor, um dos últimos reis antes da conquista normanda em 1066.
Ao longo dos séculos, o uso da coroa tornou-se um elemento essencial nas cerimônias de coroação e em ocasiões de Estado. A coroa simboliza a soberania, a autoridade e a unidade do Reino Unido, além de ser um lembrete visual da longevidade da instituição monárquica.
Estrutura e Design do Taj Crown
O Taj Crown, especificamente a Coroa Imperial do Estado, possui um design complexo e é adornado com algumas das joias mais famosas e valiosas do mundo. Seu design segue um padrão que mescla tanto a tradição quanto a grandiosidade, servindo como uma representação tangível do poder real.
A coroa é composta por quatro cruzes-patadas e quatro flores-de-lis, com uma cruz maior no topo. No centro dessa cruz está montado o famoso diamante Cullinan II, também conhecido como a “Segunda Estrela da África”, com 317 quilates. Este é apenas um dos muitos diamantes e pedras preciosas que compõem a coroa. O rubi do Príncipe Negro, uma gema histórica que remonta ao século XIV, e o diamante de São Eduardo, que remonta à época da restauração de Carlos II, também estão presentes na estrutura da coroa.
A Coroa de São Eduardo é usada apenas durante a cerimônia de coroação. Já a Coroa Imperial do Estado, uma das mais reconhecidas entre as coroas britânicas, é frequentemente vista em eventos oficiais, como a abertura do Parlamento, onde a rainha ou o rei a usam para reafirmar seu papel no governo constitucional.
Tabela 1: Principais Pedras Preciosas da Coroa Imperial do Estado
| Nome da Pedra | Descrição | Peso |
|---|---|---|
| Diamante Cullinan II | Segunda maior parte do famoso diamante Cullinan, cortada do original Cullinan I | 317 quilates |
| Rubi do Príncipe Negro | Rubi famoso, utilizado por vários monarcas ingleses desde o século XIV | Aproximadamente 170 quilates |
| Safira de Eduardo, o Confessor | Uma safira que pertenceu a Eduardo, o Confessor, rei anglo-saxão anterior à Conquista Normanda | Desconhecido |
| Diamante Koh-i-Noor | Diamante controverso de origem indiana, atualmente montado na Coroa da Rainha-mãe | 105,6 quilates |
Eventos e Uso da Coroa
A coroa britânica não é usada diariamente; seu uso é reservado para eventos cerimoniais de extrema importância, como as coroações e a Abertura Estatal do Parlamento. Este último é um dos eventos mais icônicos do calendário britânico, onde o monarca lê o Discurso da Rainha (ou Rei), delineando o plano legislativo do governo para o ano.
Durante a cerimônia de coroação, o monarca é ungido e coroado com a Coroa de São Eduardo pelo Arcebispo de Cantuária, marcando oficialmente o início do reinado. Embora essa coroa seja considerada a mais importante do Reino Unido, ela é muito pesada para uso prolongado, por isso o monarca a troca pela Coroa Imperial do Estado após a cerimônia.
Outras coroas menores, como a Coroa da Rainha-mãe, também fazem parte do acervo das Joias da Coroa e são usadas em ocasiões específicas, especialmente por consortes.
Evolução e Controvérsias
Ao longo do tempo, as joias da coroa têm sido envoltas em controvérsias. Talvez a mais conhecida seja a disputa sobre o Diamante Koh-i-Noor, que atualmente adorna a coroa da Rainha-mãe. Esse diamante foi originalmente extraído na Índia e transferido para o Reino Unido durante o período colonial. O Koh-i-Noor tem sido objeto de diversas reivindicações, especialmente da Índia, que pede seu retorno como parte de sua herança cultural.
Além disso, muitos consideram o uso das joias da coroa como um reflexo da riqueza e do poder imperial britânico, o que levanta questões sobre o legado do colonialismo e a sua relação com o passado imperialista do Reino Unido. No entanto, a família real argumenta que as joias da coroa são uma parte inseparável da história britânica e devem ser preservadas como tal.
Simbolismo Moderno
Apesar das controvérsias, a coroa britânica permanece um símbolo poderoso da continuidade e da tradição. O Taj Crown reflete tanto o antigo poderio imperial quanto o papel moderno da monarquia em um mundo que se transformou significativamente desde a era medieval.
A monarquia britânica tem se modernizado ao longo dos anos, e isso inclui mudanças na maneira como a coroa é vista e usada. Durante o reinado de Elizabeth II, a coroa passou a representar não apenas o poder e a autoridade, mas também a estabilidade em tempos de mudança. A rainha, usando a Coroa Imperial do Estado, tornou-se um símbolo de continuidade em uma era de transformações políticas e sociais.
Nos últimos anos, com a ascensão do rei Charles III, a coroa continua a desempenhar um papel central nas cerimônias do Estado e como símbolo de unidade para o Reino Unido e as Commonwealth Realms – países que reconhecem o monarca britânico como chefe de Estado.
Conclusão
O Taj Crown britânico é mais do que uma peça de joalheria. Com séculos de história e um design incrivelmente detalhado, ele representa a monarquia britânica e todo o legado associado à realeza. Ao mesmo tempo, serve como um símbolo poderoso da tradição e do poder, mesmo em um mundo cada vez mais moderno e globalizado. Seu uso em eventos estatais e cerimoniais continua a reforçar a continuidade e a importância da monarquia no Reino Unido.
Apesar das controvérsias em torno de algumas de suas pedras preciosas, o Taj Crown continua a ser admirado por milhões de pessoas ao redor do mundo, simbolizando o poder e a majestade da monarquia britânica.

